terça-feira, 5 de abril de 2016

A BELEZA DA VIDA INGRATA





A PLENITUDE DA VIDA, OU SEJA, USUFRUIR DE TUDO O QUE ELA NOS OFERECE: RESPIRAR, VER O SOL AO AMANHECER, CURTIR CADA MOMENTO QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS PODEM NOS OFERECER, OPORTUNIDADES DE TODA NATUREZA, A INTELIGÊNCIA EM SABER DIFERENCIAR AS DIFERENÇAS, FAZER ESCOLHAS, AMAR, SELECIONAR O QUE NÃO DEVE SER AMADO, AMAR A TUDO QUE FOI SEPARADO ESPALHANDO O BEM INDEPENDENTEMENTE DO QUE É OU DEIXA DE SER, PROCRIAR, VIVER COM AS NOVAS VIDAS GERADAS, FAZENDO-AS CRESCER E CRESCENDO JUNTO COM ELAS, VER OS GERADOS GERANDO, LAPIDAR E LAPIDAR-SE EM FUNÇÃO DAS EXPERIÊNCIAS ADQUIRIDAS, TRANSMITIR AOS DESCENDENTES AS LIÇÕES APRENDIDAS COM OS ANCESTRAIS E A ESTES REPASSAR OS NOVOS APRENDIZADOS, CURTIR E FAZER CURTIR, DAR E RECEBER, SENTIR E SE FAZER SENTIR, ENFIM, O ESPLENDOR DO TEMPO QUE NOS É PERMITIDO.  AH! ESTA É A SEGUNDA PARTE. A PARTE DA INGRATIDÃO DA VIDA QUANDO ENTENDE QUE CHEGAMOS AO LIMITE PERMITIDO! MAS, MAS O QUE? ACABOU. FIM. MAS? MAS NADA! CHEGOU O SEU TEMPO. POR ISTO “ELA” SE TORNA INGRATA? OU INGRATOS SOMOS NÓS QUE NÃO SABEMOS APROVEITAR AS DÁDIVAS DISPONIBILIZADAS?
VIDA E INGRATIDÃO.  OMO SABOREAR UMA SEM TER RECEIO DO PORVIR?
ORLANDO FAZIO

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A ARCA DE NÃO É




Após a criação da Terra e das primeiras criaturas Deus teve a primeira decepção, pois o pecado original não estava em seus planos, por assim dizer, pelo menos em tão curto espaço de tempo! Mas, aconteceu. Então o que se tinha de fazer era administrar o “prejuízo”! E observe que Caim ainda não tinha nascido para ceifar a vida de Abel!
Ocorre que, povoada a Terra, os homens, em função do livre arbítrio, entregavam-se aos prazeres que se lhes apresentavam, tome-se como exemplo Sodoma e Gomorra.
Como detectara posteriormente, Deus viu que a raça humana que ele havia criado tinha a natureza ruim, e o seu coração sangrou mais uma vez.
Assim, tomou Ele uma decisão que só um Deus poderia tomar: acabar com tudo que existia sobre a terra (agora minúscula!).
Chamou o Grande Arquiteto do Universo a Noé, por quem tinha grande apreço (por achá-lo justo), e orientou-o quanto a construir uma arca e nela pusesse sua esposa, seus filhos e as esposas dos seus filhos, assim como casais de todas as espécies de animais, posto que todos os demais seriam dizimados em função do dilúvio que se abateria sobre os excluídos. E assim foi feito.
Acontece que Noé não poderia viver o resto dos seus longos anos de vida dentro de uma arca, com a sua família e milhares de animais como companheiros e disto lembrou-se Deus. De imediato mandou ventos para que as águas baixassem e os seus escolhidos como sobreviventes pudessem pousar os seus pés em terra firme.
Era natural de se esperar que a terra voltasse a ser povoada, haja vista a ordem de multiplicação dada pelo Senhor dos senhores.
É importante observar que a atitude de Deus foi por ver a degradação dos povos entre si, por pura liberalidade, não por obrigatoriedade, imposições de eventuais líderes.

A dúvida que se ressalta neste momento é o que fará Deus por um povo que hoje está submetido a uma “líder” e a um eventual substituto, que tem sob a sua batuta 513 mais 81 pseudos representantes da população, 39 ministérios, mais 100.000 apaniguados que, despudoradamente estão acabando com a dignidade de 204.000.000 pessoas já tão sacrificadas, muito embora vivam em um país maravilhoso e rico por natureza?
"Um dilúvio específico onde cada um desses malfeitores pudessem se afogar em um mar de ética?".
"Mergulha-los na lama que está fazendo com que cada um de nós tenha vergonha de dizer que é brasileiro?".
A cada dia que passa se descobre uma falcatrua nova. Mas, não se trata apenas do governo central! O que 27 governadores e 5570 prefeitos estão fazendo em seus Estados e Municípios? Será que são imunes aos males do poder, da cobiça, da locupletação?
O que dirão os menos favorecidos que pela primeira vez tiveram direito a um modesto plano de saúde e agora voltarão a ser obrigados a depender de um sistema falido? E aqueles que fizeram dívidas para uma melhor moradia e terão que devolver com perdas financeiras tudo que fora adquirido tendo em vista o desemprego avassalador?
O pior é que do plano terrestre não vislumbramos qualquer alternativa para substituir os usurpadores que aí estão.
Assim, como tantos já se manifestaram sobre a nossa desgraça e nada de alvissareiro foi identificado para a nossa salvação só nos resta...:
“Pai nosso que estais no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino, seja feita a tua vontade assim na TERRA como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas dívidas assim nós perdoamos aos nossos devedores, não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois Teu é o reino, o poder e a glória para sempre Amém!”

ORLANDO FAZIO

segunda-feira, 11 de maio de 2015

PASSAGEM





Eu passo, tu passas, ele passa. Nós passamos, vós passais, eles passam.  É, no final das contas todos estamos de passagem. A propósito, costumamos dizer que estamos de “passagem” por aqui! Passagem para onde? Alguém sabe? Eu não sei! O que sei é que ando muito preocupado e triste, pois muitos dos meus ídolos, atores, atrizes, cantores, amigos, conhecidos, ex-colegas de trabalho estão nos deixando. Alguns em seu tempo, pela idade avançada, outros nem tanto. E o pior que nada podemos fazer uma vez que a única certeza que temos é que um dia teremos que nos despedir daqueles que partirão “a posteriori”...!
Será que não haveria uma maneira de ser menos dolorido, afinal foram pessoas que nos deram alegrias, nos deram o prazer das suas presenças, dividiram ensinamentos, discordavam dos nossos pensamentos, mesmo que isto pudesse causar alguns desencontros, todavia superáveis tendo em vista o objetivo maior que era causar-nos alegria. Ora, se a saudade nos faz sofrer, por que então tem que haver martirização em função de doenças cruéis que aniquilam as reservadas das emoções e forças de quem padece dos males e de quem divide as atenções? Alguns sonham em morrer quando estiverem dormindo. Privilégio? Talvez.
Mas, e a passagem? Para onde? Se houver um lugar a nos esperar há uma perspectiva. E se não houver? Bom, vamos aguardar a nossa vez e deixar que o Grande Arquiteto do Universo reserve o que há de melhor para todos nós.
Enquanto isto, vamos administrando as emoções e surpresas que a vida nos reserva e dando amor a todos aqueles com quem temos a oportunidade de conviver.
ORLANDO FAZIO

quarta-feira, 18 de março de 2015

3a. GUERRA MUNDIAL





Enganamo-nos quando pensávamos que a terceira guerra se daria em função do aperto de um botão efetuado por algum grande líder mundial em que ogivas nucleares com poder de acabar muitas vezes com o nosso planeta seriam acionadas! É sabido, no entanto, que não é bem assim e que para isto seria necessário um arsenal bem maior.
O que observo é que a terceira guerra já começou e há muito tempo!
É que o “modus operandi” difere das guerras tradicionais. Como se está operando o terceiro grande conflito basta que observemos o seguinte: 1) O aumento do consumo de drogas; 2) O aumento da criminalidade quer por consumo de produtos químicos ou não 3) A indiferença dos poderosos quanto aos menos favorecidos; 4) O escárnio dos políticos com relação àqueles que os elegeram na esperança de dias melhores; 5) A luta do poder pelo poder sem que isto traga benefício para a população em maior número; 6) A miséria que faz com que alguns passem a não mais acreditar em Deus, única saída para os que têm fé; 7) As balas perdidas que só encontram aqueles que não têm qualquer meio de segurança; 8) Os loucos que escolhem uma escola e assassinam crianças por motivos que não encontra qualquer tipo de respaldo, se é que isto seria possível; 9) A intolerância de outros que acham que têm o poder da vida e as ceifa sem qualquer escrúpulo; 10) A mentira e o cinismo de alguns que acham que conseguem fazer a minoria de boba; 11) A afronta dos bandidos frente aos poderes constituídos; 12) Milhares e milhares de pessoas morrendo de fome e sede ao redor do mundo e a cada dia que passa a perspectiva de que algo melhor possa acontecer fica mais distante, pois os recursos estão mais escassos e quem poderia mudar isto pouco se dá se não satisfizer aos seus próprios interesses ou dos seus mais próximos; 13) O absolutismo se fazendo presente na ausência de coragem de uma maioria acomodada; 14) A degradação dos humanos tem feito com que a inumanidade do ser cresça de tal maneira que não há de se saber mais o que limite.
Creio que estou aqui a evidenciar uma loucura ululante e avassaladora. Por quanto tempo conseguiremos sobreviver a esta guerra, se é que sobrará pedra sobre pedra!

Orlando Fazio

sábado, 14 de junho de 2014

CÉU OU INFERNO?





O que é céu? O firmamento azul? Algo só alcançável espiritualmente?
E o que seria o inferno? A escuridão? O fogo ardente; algo destinado àqueles que agiram de maneira oposta aos espiritualistas celestes?
Estar no céu seria estar feliz por ter alcançado uma meta no trabalho? Ter sido promovido ou transferido para onde se queria? E o inferno? Não dar resultado? Ter que mudar de equipe ou de empresa de livre e espontânea pressão?
O novo emprego é o céu na conquista, na admissão. Mas, depois de conhecer a empresa, o modo de operar, do reconhecimento, da recompensa, o firmamento poderá ser verdadeiramente azul? Porém, se assim não for? O caldeirão do inferno poderá ser o seu habitat indesejável!
E o novo chefe, que oportunidade de crescimento ele proporciona? É um deus em administração de pessoas, que felicidade, quem esperaria estar o céu tão perto? Contudo, e se isto fosse apenas um sonho? Justo o seu chefe era um ditador camuflado de líder servidor, mas que praticava o “venha a nós e ao teu reino nada”! O esforço era seu, mas o resultado era dele.
Reconhecimento, recompensa, prá que se você só fazia o que e porque ele mandava? Que inferno!
O céu seria buscar nova oportunidade no mercado de trabalho?
O inferno começar tudo de novo?
                                               CÉU OU INFERNO
                                                     (Parte II)

Casar seria entrar no céu? E o inferno que seria manter-se no casamento? Os filhos seriam bênçãos? E as noras ou genros, sogro, sogra, céu ou inferno?
Comprar um carro novo seria o caminha para o céu? E as prestações, o seguro, o estacionamento, arranhões, batidas, a hora de vender, seriam o que?
E para quem não pode comprar um carro novo, o veículo usado seria o ingresso direto para o inferno?
Realizar o sonho da compra de uma casa é estar no céu de novo. Imóvel próprio, só seu e de sua família, lugar para dois carros na garagem, lugar para as bicicletas, área de lazer, terreno para fazer uma hortinha, até uma piscininha, se quiser, que maravilha; o céu!
O bairro, em função da categoria dos imóveis está sendo bastante visado pelos ladrões. E agora? É preciso contratar um vigilante. Mas, isto é seguro? Ele é de confiança? E as obrigações trabalhistas? Não, uma empresa de segurança é mais tranquilo. Porém, não cabe no orçamento. Melhor seria criar cachorros. É mais despesa. Quem vai dar comida, fazer higiene e limpeza? Ainda tem o problema de “bola”. E se forem envenenados? A solução é mudar para apartamento. Leia-se: “taxa de condomínio – taxas extras – vizinhos barulhentos – danos materiais nos veículos –  etc. – etc. – etc. – etc.”. Que inferno!